quarta-feira, 20 de março de 2013

À GUERRA, MULHERES! – 1

O Exército americano acaba de se render a mais uma demanda feminista: vai permitir mulheres em combate. Ou seja, as mulheres, enfim, já podem ir à guerra!  Viva!... Mas será que estão preparadas?
- Soldado Telma!
- Pois não, sargento.
- Hã... prefere ser chamada de soldado ou soldada?
- Soldada, senhor.
- Vamos invadir o Iraque.
- De novo? Isto é, quando , senhor?
- Agora.
- Dá tempo de eu ajeitar o cabelo? Não vai querer que eu vá desse jeito.
- Soldada Telma, na guerra se usa capacete.
- Ah, claro, tem razão, senhor.
- Soldada Telma.
- Sim , senhor.
- A guerra é cruel.
- Compreendo, senhor
- E troque esses sapatos.
- Por quê, não gostou?
- Salto agulha, soldada? Vamos pra guerra, não vamos perfurar petróleo.
- Desculpe, sargento.
- Calce coturnos. Imediatamente!
- Pois não, senhor. Imediatamente.
- Soldada Telma.
- Eu sei, senhor, a guerra é cruel.
- Dessa vez vamos invadir com tropas formadas apenas de mulheres.
- Muito justo, senhor.
- Mas tem um problema.
- Problema? Que problema, sargento?
- Nas tropas inimigas só tem homem.
- Oba! Digo, estou preparada, senhor.
- Sabe se defender de engraçadinhos?
- Sim, senhor.
- O que faria se um engraçadinho a abordasse?
- Eu me defendo, senhor.
- Como faria?
- Não se preocupe, senhor.
- Muito bem!
- Posso ir agora?
-Claro, depressa.
- Obrigada, senhor.
- Soldada Telma, volte aqui.
- Sim, senhor.
- O que acha que o inimigo vai pensar desse seu rebolado?
- É a pressa, senhor, desculpe.
- Tente se controlar. A guerra é cruel, soldada.
- Entendido, senhor.
- Soldada Telma!
- Sim, sargento.
- Chegue mais perto.
- Pois não, senhor.
- A senhorita é uma gracinha.
- Como disse?
- Pode me dar seu telefone?
- Claro... Que tal esse?
- Ai!! O que é isso?!
- Joelho no saco, senhor. Eu disse que me defendia.
- Mas eu só estava brincando...
- É como disse, senhor: a guerra é cruel.