O mineirinho, faro fino pros negócio, tinha lá uns pé de café e umas cria de jacu.
Um dia recebeu um cumpadre com aquela hospitalidade costumeira: sorrisão, abraços, etc.
- Que beleza de galinha é essa? - reparou o cumpadre numas ave isquisita ciscando no chão.
- É galinha, não - retrucou o mineirinho.
- Uai, é quê, intão?
- É jacu.
- Jacu?
- É. Pra fazê café de cocô de cu de jacu.
- Diacho! Café de quê?
- Já disse: de cocô de cu de jacu. É só pô o pó do cocô no coadô e tomá.
- Diacho! E fica bão?
- Bão que só.
- Hum,...- fez o cumpadre fungando no ar – deve de sê memo, pelo cheirinho que vem vindo,... a cumadre já tá passando um fresquim.
- Tá, não.
- Não? Mas que tá cherano, tá.
- É o jacu.
- O jacu?
- É. O jacu que peidô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário